"Quiosque Tivoli", Jogos e Lotarias, na Rua da Prata, 171
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Fotografias Comércio Tradicional (10) - Lisboa
Retomando a publicação de imagens deste tema, seguem-se registos respeitantes à Drogaria S. Pereira Leão, na Rua da Prata, 221. Este estabelecimento, cuja anterior designação era Antiga Casa Alvarez, foi fundado em 1890, tendo mudado de nome e proprietários em 1964.
Podemos observar a manutenção no seu interior de mobiliário original, nomeadamente armários de parede.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Fotografias Comercio Tradicional (9) - Lisboa
Em Campo de Ourique, uma oficina de encadernação.
Na Rua Infantaria 16, nº 22, podemos encontrar o Sr. João Francisco Augusto, que com os seus 85 anos continua esta respeitável actividade, com uma disposição e sentido de humor invejáveis.
Na continuação destes registos, mais uma "instituição" nesta cidade: a "Bacalhoaria Silva", Rua Antão de Almada, 1 - C. Na fotografia o Sr. José Martins, a quem também muito se deve na preservação deste espaço.
Continuando na apresentação de fotografias sobre este tema, seguem-se as respeitantes à casa "Pereira Oculista", Rua da Vitória, 53, do meu amigo Joaquim Pereira, na foto.
Por me parecer justo e devido, abaixo indico os estabelecimentos (e moradas) cujas fotografias estão incluídas no meu projecto sobre o comércio tradicional em Lisboa e estiveram a público na minha recente exposição "Resistentes":
Esta exposição corresponde a um pequeno acervo fotográfico integrado num projecto iniciado em 2008 e, não se esgotando com ela, tem a intenção de dar mais um contributo para o património fotográfico da cidade de Lisboa, com incidência em referentes sociais que infelizmente estão a desaparecer. No decorrer deste trabalho, ao gosto da pesquisa e da prática fotográfica junta-se o do contacto com esta realidade humana, o que por si só seria motivador bastante. As pessoas que fui conhecendo, tornaram-se pela sua “resistência” uma linha condutora na minha intenção de os retratar, ou aos seus locais de trabalho, como testemunhos de um sector económico e de uma faixa socioprofissional que tem vindo a ter dificuldade em sobreviver. Nesses locais continuam a assegurar um relacionamento humano que resiste à massificação e ao anonimato da circulação nas grandes cidades. A todos eles quero expressar aqui o meu agradecimento pela simpatia com que me receberam e pela disponibilidade que manifestaram. Armando Castro Lisboa, Janeiro de 2012